Não lamentarei a partida de Zilda. Sim, eu a chamarei simplesmente assim: Zilda. Sem mencionar títulos, prêmios nem honrarias. Isso em respeito àquilo que sempre pregou em sua vida: a humildade e a simplicidade. Não lastimarei as circunstâncias de sua ida, pois não poderia ter sido mais oportuno o momento e o lugar, certos como certo é o escrever de Deus. Zilda não morreu, foi convocada a novas missões. Aqui, sua tarefa foi executada com dignidade, com amor, fé e sem deixar a elegância de ser mulher. Não deixará saudades. Mas saudades e exemplos. O vazio que restou em seu lugar, certamente espera que se preencha com tudo aquilo que ensinou: com compaixão, com trabalho, com carinho, com dedicação, com coragem, com fé, com sorriso, com felicidade em se servir o próximo...com amor.
Zilda não tinha ares de super-heroína, mas possuía superpoderes como o da doçura contagiante e do afeto paralisante.
Quanto a nós, é bom lembramo-nos que o Haiti é logo aqui, bem perto. No lado de cada um. Mantenhamo-nos em prece pelos nossos milhares de irmãos que se foram e pelos muitos mais que ficaram e, além da prece, coloquemo-nos à disposição de Deus para que, de alguma forma, possamos ser úteis como Zilda.
Zilda não tinha ares de super-heroína, mas possuía superpoderes como o da doçura contagiante e do afeto paralisante.
Quanto a nós, é bom lembramo-nos que o Haiti é logo aqui, bem perto. No lado de cada um. Mantenhamo-nos em prece pelos nossos milhares de irmãos que se foram e pelos muitos mais que ficaram e, além da prece, coloquemo-nos à disposição de Deus para que, de alguma forma, possamos ser úteis como Zilda.