Não negaria um segundo de emoções já vividas por uma vida de razão. Quando não puder mais amar insensatamente a loucura da poesia como ela me ama, deixarei para trás este mundo sem conserto e algumas poesias partidas.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Doidos
Dê-me um cheiro
Dê-me um beijo
Dê-me um mundo
Dê-me uma vida para viver
Dê-me uma razão para ser feliz
Dê-me um gozo
Dê-me um sonho
Dê-me um sono,
Depois, acorde-me feito louca, dando-me paixão!!!
Dê-me um cansaço
Dê-me, então, seus braços
Dê-me abraços, amassos,
Dê-me seus passos
Dê-me um universo de novidades
Dê-me versos e vadiagens
Dê-me sorrisos e gargalhadas
Dê-me circo e palhaçadas
Dê-se a mim
Que dou-me a você
Em tons,
sons,
cores,
flores,
dores,
prazeres
E amores
Porque somos doidos
Doidos apaixonados
Somos a personificação do que se possa chamar desejo...
Marcos Alderico
Num/dia/desses
A tal hora,
numa cama qualquer...
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