Não negaria um segundo de emoções já vividas por uma vida de razão. Quando não puder mais amar insensatamente a loucura da poesia como ela me ama, deixarei para trás este mundo sem conserto e algumas poesias partidas.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Poeta de gueto
Vivo em gueto
De poemeto em poemeto
Não prometo mais do possuo
Pois suo a testa
De festa em festa que é compor
Comportados e descomportados versos,
Diversos modos de amar
A lavra das palavras.
Não as rimo.
Elas é que me arrimam,
Dão-me suporte
Para que eu suporte
A vida pela própria sorte
De ser poeta, meio mago,
Encantador de palavras,
Ilusionista do que,
Se nào é,
Poderia ser...
No gueto da Poesia é assim:
Quando se pensa que é o fim,
É só o começo.
Então, não peço,
Não meço as consequências
Com sequências de pudores
Nem arrependimentos.
Poesias são, para mim, alimentos
Elementos essenciais para a minha vida.
É comida para a minha sandice.
É isso e pronto. Disse!
Marcos Alderico
15/05/2011
11:03h
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Ótimo!Sandíces assim que enfeitam e ensinam.
ResponderExcluirBeijo grande nesse coração enlouquecido de tanas palavras e com tanta poesia.
"Para que eu suporte
ResponderExcluirA vida pela própria sorte"
Parabéns pelo belo poema...
Paz e bem!
Leandro Ruiz
www.lleandroaugustto.blogspot.com
www.eu-e-o-tempo.blogspot.com