Morrer! Até a morte me dá prazer,
Diante da presença de não te ter.
Ver-te indo-te embora
É doloroso por deveras.
Nada neste instante me consola
A dor que se me consome se assevera.
Navego num tempo de perdição,
Naquele tempo imaginário
Bendito amor neste coração!
Maldito relógio! Maldito horário!
Porque te levam para longe de mim,
Porque me trazem sofrer sem fim...
Marcos Alderico
27/03/2010