Não negaria um segundo de emoções já vividas por uma vida de razão. Quando não puder mais amar insensatamente a loucura da poesia como ela me ama, deixarei para trás este mundo sem conserto e algumas poesias partidas.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Lotado
Não me faço de rogado.
Afinal, sou eu quem dá sinal de te querer.
Sem esperanças de que me aceites,
Entro devagar em ti, comprimindo-me todo.
No aperto do teu ser,
Apertado, quente, úmido.
Teu cheiro de gente,
Sentido assim, de perto,
Um cheiro quente,
Cheiro forte...
Um verdadeiro mal cheiro!
E quando inteiro dentro de ti,
Tudo o que eu quero
Tudo o que eu quero
É que o tempo logo passe,
Que aquele entra e sai logo se acabe
Que aquele entra e sai logo se acabe
Para que eu saia de dentro de ti,
Suado, cansado, pingando,
E te deixe, sem olhar para trás...
.
.
.
.
.
Oh! Maldito ônibus lotado!
Suado, cansado, pingando,
E te deixe, sem olhar para trás...
.
.
.
.
.
Oh! Maldito ônibus lotado!
Marcos Alderico
07.12.2011 23:53
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
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