quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Estranha


Grito oceanos.
Sereno, ouço o cantar das sereias,
O quebrar das ondas.
Miro estrelas por não ser capaz
De compreender o infinito...
Sou pouco,
Pequeno,
...nada...
Acredito na mediocridade lisonjeira,
Na hipocrisia, cega de razão.
A mim resta a poesia passageira,
o som do meu blues,
as notas do meu violão
e a intimidade da madrugada.
A lua fita-me agora, calada,
compartilhando comigo a solidão.
Solidão astral...

Marcos Alderico
22/05/1995

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

Poema para novo amigo



Uma estreia.
Num instante,
Uma palavra,
Um olhar brilhante,
E o que é
Já não o é como fora antes.
Um sorriso
- e não é só isso –
Estará presente
- o coração pressente
Que não será volátil
Que será versátil,
Que será sutil,
Desde as verdades, que doem,
Aos momentos de amenidades,
Novos amigos são assim:
Pressupõem defeitos e qualidades
Até envelhecerem
E criarem rugas.
Sendo assim,
Não existem fugas
Nem ambiguidade
O que existe, agora,
É uma nova amizade.

Marcos Alderico
08/01/2012
10:45