sexta-feira, 3 de julho de 2015



Tempo. Tempo que não se controla.
Solitário é o Tempo, porque não se afeiçoa a nada.
Está sempre só.
Amaldiçoado pelo Momento, que o transforma em mero Instante,
é acolhido pelos amáveis braços da Poesia,
esta, sim, que o torna em lembranças, traçando-lhe semblante de saudade.
O Tempo é o cavalo que puxa a carruagem do Destino. 
Não aprecia os lugares por onde passa.
Redu-los a esfumaçadas imagens perdidas, a que chamam memórias...
E, se ontem fomos crianças, estamos, então, fadados a ser lembranças,
mas - quem sabe - com belas histórias.
O Tempo, meu jovem, é um tesouro que não deve ser perdido porque não pode ser guardado.
Viva o Tempo!
O tempo que der...


Marcos Alderico
29/06/2015
8:09h (Em Tempo)