terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O que eu esperava de você não era nada daquilo que você tinha para me dar.
Eu esperava que você me amasse,
Eu esperava que você fosse divertida,
Eu esperava que você fosse compreensiva,
Eu esperava que você me desse sua companhia.
Eu queria, até mesmo, que de vez em quando você dissesse que me ama.
Eu queria que nos déssemos bem na cama.
Eu queria que nunca se apagasse aquela chama.
E deu tudo errado.
Você praticamente me adora, cuida de mim como a um altar,
Você ri à toa, me faz cócegas antes de dormir, pula, brinca, gosta de cinema!
E isso ainda nem é o problema.
Mesmo naqueles dias em que eu estou irritadíssimo,
Você vem com aquele jeitinho todo doce, que eu adoro,
E me acalma, tornando-me inofensivamente dócil...
Mas, se eu tiver que brigar, você briga junto comigo, lado a lado.
Você nunca diz que me ama, é louca demais para isso.
Você grita para o mundo ouvir que o seu amor é “só pra mim”.
Faz da odisseia do nosso sexo, a epopeia desse amor doido, uma apoteose do prazer.
Um prazer inesgotável de viver ao seu lado.
Tudo isso para mim, que esperava tão pouco de você.

Marcos Alderico
10/02/2016
11:52