Não negaria um segundo de emoções já vividas por uma vida de razão. Quando não puder mais amar insensatamente a loucura da poesia como ela me ama, deixarei para trás este mundo sem conserto e algumas poesias partidas.
domingo, 30 de maio de 2010
Alegria! Alegria!
O que será de nós? - perguntariam as flores -
sem ninguém a admirar nossa multicolorida existência,
nem a sorver a fragrância das nossas essências?
Minha luz para quê? Se tudo se cala em sombra fria - assim o Sol diria -
sem beijos apaixonados dos casais à beiramar?
Onde estarão os versos, os sonetos, as odes e as rimas
que me desnudam e tornam mulher? - solitária, lamentaria a Lua.
O que será das palavras e dos refrões, sem a sensibilidade
das letras nem a melodia das conções? - aos prantos, a Poesia.
Ao Poeta não é facultado o direito a férias,
do contrário o mundo sofreria consequências muito sérias,
entraria em colapso natural,
declinando-se sob a força e a falsa moral.
Abaixo todos os poderes,
congressos e alianças!
Voltemos a ser crianças!
Chega de Marcados e Economia!
Volte, Poeta, componha versos e poesias!!!
Alegria! Alegria!
Marcos Alderico
10/01/2006
17:20h
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Onde? Em qual recondido esconderijo?
ResponderExcluirQuais desfiladeiros mortais?
Que montarias usas?
De que maneira escusa ousas?
Não sejas assim abusivo de teus poderes
Óh Poeta infame, cheio de dizeres
Que roubas as palavras versadas
Dos caminhos, das belas entradas
Da Lua, do Sol, da Poesia
Fria
E espalha-as, tão acaloradas
Embrenhado em tanta alegria
Sou menina iludida
e rendida
Á tua bela melodia
♥ Obrigada Poeta ♥