Não negaria um segundo de emoções já vividas por uma vida de razão. Quando não puder mais amar insensatamente a loucura da poesia como ela me ama, deixarei para trás este mundo sem conserto e algumas poesias partidas.
domingo, 18 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
Eu juro!
Quantas juras fizeram dele prisioneiro
Da inquietante dúvida
Que se instala entre o silêncio e a escuridão?
Como um barco navegando a sotavento
Quantos gritos inocentes
Ouviu calarem-se
Diante da sua própria voz
Dizendo: eu juro!
As injustiças eclodem
De olhos cujas retinas perderam o brilho e a cor
E as imprecações,
De juras arrependidas
Presas pelas amarras
Da cumplicidade compelida
E ele permanece ali, inerte
Entregue a vozes espectrais
Gritando em sua mente:
Eu juro!
Eu juro!
Eu juro!
Enquanto se executa o réquiem...
Como um barco navegando a sotavento
Quantos gritos inocentes
Ouviu calarem-se
Diante da sua própria voz
Dizendo: eu juro!
As injustiças eclodem
De olhos cujas retinas perderam o brilho e a cor
E as imprecações,
De juras arrependidas
Presas pelas amarras
Da cumplicidade compelida
E ele permanece ali, inerte
Entregue a vozes espectrais
Gritando em sua mente:
Eu juro!
Eu juro!
Eu juro!
Enquanto se executa o réquiem...
Marcos Alderico
15/07/2004
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