Não negaria um segundo de emoções já vividas por uma vida de razão. Quando não puder mais amar insensatamente a loucura da poesia como ela me ama, deixarei para trás este mundo sem conserto e algumas poesias partidas.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Pedacinho de Paraíso
Passeei por entre a relva macia do teu corpo,
Numa depressão escondida de ti
Geografia perfeita!
Tomei banho numa cascata de água límpida
Que escorria de uma garganta profunda...
Lavei-me de qualquer pudor
Que ainda existisse em mim.
Cheguei até a senti dor
E gostei de ter sido assim.
Saciei uma forma de fome
Aquela típica de nós,
Até queria dizer qual o nome
Mas só me lembro quando estamos a sós.
Corremos livres e nus,
Em manhãs lindas, azuis.
A madrugada foi muito gentil,
Não queria acabar nunca mais.
Numa onda de calor febril
Um desejo que não era fugaz!
Encontrei meu Pedacinho de Paraíso
E dessa mulher eu não largo jamais...
Marcos Alderico
3/1/2011
2:42 horas
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSuspirei em tuas palavras,
ResponderExcluirDesse amor expresso desejo,
Mistura fatal dos amantes.
Profunda emoção carnal,
Coisa sem igual,
Que só entende quem o sente...
Linda poesia, lindas palavras...
Parabens poeta! Cada dia uma surpresa, vc é simplesmente encantador.
Bjs
Em teus braços o cansaço se despede
ResponderExcluirAs DÚVIDAS se transformam em ninharias
Meu amor é o sentimento que se mede
Através de tuas alegrias...
Repousas tua cabeça em meus ombros rígidos
Que te acolhem com ternura e desejo
Teus olhos cerrados...fugidios
Vislumbram a ansiedade de meu beijo...
E eu te envolvo com carinho
E com amor, silenciosamente, te acaricio
Minha vida se resume neste ninho
Ao qual cada vez mais eu me vicio...
Teu corpo agora, pousa sobre o meu
Que num delírio vai mansamente se entregar
Foi o destino que te escolheu
Para meu coração se apaixonar...
Não há mais dúvidas em meu coração sobre nada
onde havia desespero e solidão, agora repousa
mansidão...
Você é meu destino, meu futuro...
Amo-te!
Amo-te!
Amo-te!
De tudo ao meu amor serei atento
ResponderExcluirAntes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto.
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama.
Eu possa (me) dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Vínicius de Moraes)
Roubo as palavras de um poeta imortal para outro poeta imortal, com todo meu amor
Bjs
o amor que graça ao tempo de poesias
ResponderExcluirEm desdém minh'alma se vira
ResponderExcluirjoga cabelos e olhares de furia
foi o tempo que dizia auguras
foi-se a agua que molhava alturas
E minh'alma que chora e reclama
côncava de ti que abandona
nesse ninho circunspectal de uma dona
minha cama em distanciados suspiros
emaranhada em risos e giros
que piruetas de Poeta fizeste
que em palavras Poesias puseste
e deixaste essa Rosa-menina
à deriva de sua própria sina
mar de entranha fria e suja
temerosa de palavra. Fuja!
E deixa-me ensanguentada ao chão
destroçada em fim... meu coração!""
Bebi em tuas palavras o mel do desejo, que belo sorver.
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