Havia no céu uma estrela
Que a dias não vejo mais
Seu brilho de rara beleza
À minha vida trazia paz
A noite num dia foi embora
Minha estrela se foi, perdeu-se
Raiou novamente a aurora
De mim, creio, esqueceu-se
A noite não mais regressou
Com aquele encanto estelar
Meu peito não mais amou
Só pranto há dele a minar
Amar-te, ó estrela linda
É obra cruel do destino
Surgiste na minha vida finda
Saíste, assim, tão de mansinho
Fizeste de mim um menino
Minha vida se intensificou
E, novamente, veio o destino
E para longe de mim te levou
Deixaste em mim o fascínio
A marca de um grande amor
Causaste em mim um domínio
O tempo para mim acabou
Não me ver em poesias
Em manhãs frias de inverno
Tira a graça dos meus dias
Transforma-os num inferno
Fico todo bem-humorado
Quando me sinto teu namorado
Teu escravo, detento, interno
Poeta-palhaço em ti aprisionado...
Marcos Alderico
05/05/2010 15:23
Lindo poema de amor, súplicas de um ser apaixonado porém não correspondido. Belas palavras que encantam, quisera ser eu a musa desse poema. Parabéns poeta de encantos, de palavras de sonhos, és realmente um ser estelar.
ResponderExcluirBeijos de tua fã de número zero.
Feliz 2012!! mtas bençãos e felicidades ... que esse ano seja repleto de sorrisos!!
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