quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ser Pedra

O cabelo esculpido no vendaval
Tinha forma de brisa.
Foi em entalhadas imprecisas
Que me precipitei em suas
Doces docas [ou seriam tocas?]
Que tinham algo de tropical.
Eram quentes, úmidas, escuras e cheirosas,
Onde havia apenas luz de carne
E gozo de cachoeira.
Eu era um quase nada, quando muito,
Um pouco menos,
Quando se fez pedra o Poeta.

Marcos Alderico
16.04.1998  20:27 hs

Ps: Poema do livro "Pétalas ao Vento", pág.54 – Seus amigos

Um comentário:

  1. O silêncio da madrugada

    Testemunha os meus olhares

    Os meus delirios

    O meu querer

    Te vejo tão quieto

    Tão menino,

    Tão lindo,

    Tão meu...

    E me aconchego nos teus cabelos

    Com o cheiro amadurecido

    Do tempo

    Ahhhh... e sinto o teu gosto

    Que ficou em minha língua

    Do momento

    que te provei

    E sozinha,

    Novamente suspiro

    Novamente te amei...



    Que delicia são os nossos dias.
    Te amo p/sempre.

    Auxiliadora

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