O cabelo esculpido no vendaval
Tinha forma de brisa.
Foi em entalhadas imprecisas
Que me precipitei em suas
Doces docas [ou seriam tocas?]
Que tinham algo de tropical.
Eram quentes, úmidas, escuras e cheirosas,
Onde havia apenas luz de carne
E gozo de cachoeira.
Eu era um quase nada, quando muito,
Um pouco menos,
Quando se fez pedra o Poeta.
Marcos Alderico
16.04.1998 20:27 hs
Ps: Poema do livro "Pétalas ao Vento", pág.54 – Seus amigos
O silêncio da madrugada
ResponderExcluirTestemunha os meus olhares
Os meus delirios
O meu querer
Te vejo tão quieto
Tão menino,
Tão lindo,
Tão meu...
E me aconchego nos teus cabelos
Com o cheiro amadurecido
Do tempo
Ahhhh... e sinto o teu gosto
Que ficou em minha língua
Do momento
que te provei
E sozinha,
Novamente suspiro
Novamente te amei...
Que delicia são os nossos dias.
Te amo p/sempre.
Auxiliadora