Foi-se a bela flor de Ypê.
Não caiu, nem murchou
Foi colhida com amor
Pelas sensíveis mãos de um anjo.
Não um anjo loiro, europeu,
Com olhos de profundo azul,
Ao som de liras.
Mas um anjo paraguayo,
De cabelos negros
E olhos miúdos,
Que a conduziu em rodopios,
Numa polca a dançar,
Ao som de harpas paraguayas
E canções em guarany...
Marcos Alderico
03/08/2007
23:62h
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