“Tira a
corda do pescoço, moço,
Que a
dúvida é amiga do fim.”
- Encontrei
um louco no asfalto
E, tocando
um tamborim, ele disse-me assim:
“Que não se
guardem para ti os temores,
Nem que o
tempo se esvaia.
Que não turvem
o teu olhar os horrores
Só porque a
plateia te vaia.
Ainda que a
vela se apague,
Ainda que o
devedor não te pague,
Pega o que
é teu de direito,
O sol, a
brisa, o luar,
Põe tudo em
uma algibeira
E sai para dar
uma volta,
Que o resto
a vida te dá.
Refresca a
tua cabeça,
Não importa
o que aconteça,
Canta uma
canção bonita,
Que o mal
há de passar.”
- Nunca
mais vi aquele louco,
Que, por
muito pouco, evitou o meu fim,
Vai ver que
anda pelo mundo, cantando,
Aquela canção
que ficou dentro de mim
Marcos
Alderico
13/03/2013
8:16
Como se pode dizer de saudade, se maior que a própria saudade é essa palavra devoradora de corações?
ResponderExcluirTão linda tua poesia, tão bom tê-lo de volta!!!!
Um grande abraço, Poeta!