Oh! Que lindo dia!
E também repleto de dor
O sol lá fora tinindo
E eu aqui dentro sentindo
Saudade do meu amor
E eu fico, assim, perdido
Fujo feito bandido
Da clausura de lembrá-la;
Já estou arrependido
De, à noite, ter dormido
Antes mesmo de amá-la
Ah! E aqueles olhos de cigana
Me procurando em nossa cama
Se fecharam em torpe sonho
Hoje, o horror é que me chama
Pois meu corpo ao teu reclama
Num sofá triste e medonho
Sei, porém, que nunca mais
Na minha vida,
Deixarei, minha querida
O amor a ti faltar
Pois sei que corro sério risco
De morrer - e é pouco isso!!
Se meu coração para fora do peito,
À noite, no nosso leito,
De ódio de mim, saltar.
Marcos Alderico
05/05/2014 21:27
Sempre talentoso..gostei da parte da clausura..certas lembranças estão enclausuradas em nós, no inconsciente..rs
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