A mágica que me encanta
É algo que me faz sofrer
É aquela que esconde a vida,
Aquela que chamam morrer...
O lado escuro do nada recebe o clarão
E vai se moldando devagarinho em nichos de poesias.
Borboletas, lentas, desacreditam no que a sombra das
vírgulas inexpressa
É inequívoco o passar das águas pelo inquieto leito dos
rios,
Por onde deixa marcado nas ribeiras o singelo brilho do
adeus.
Até as garças perderam a graça da pedra...
- deixe o peixe também chorar!
Grita o quero-quero, quedando-se, também, em prantos.
Pinta o Pintassilgo a paisagem doirada de fim de tarde no
Pantanal.
Cantam, um canto tristonho, a cigarra e a formiga.
Nem mesmo o tamanduá deu bandeira.
Bandeira o levará a seu
lar...
" Eu me recolho no abandono de ser livre"
** Breve histórico de um dia sem Barros...
Marcos Alderico
13/11/2014 – 12:57
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