sexta-feira, 14 de novembro de 2014



A mágica que me encanta
É algo que me faz sofrer
É aquela que esconde a vida,
Aquela que chamam morrer...
O lado escuro do nada recebe o clarão
E vai se moldando devagarinho em nichos de poesias.
Borboletas, lentas, desacreditam no que a sombra das vírgulas inexpressa
É inequívoco o passar das águas pelo inquieto leito dos rios,
Por onde deixa marcado nas ribeiras o singelo brilho do adeus.
Até as garças perderam a graça da pedra...
- deixe o peixe também chorar!
Grita o quero-quero, quedando-se, também, em prantos.
Pinta o Pintassilgo a paisagem doirada de fim de tarde no Pantanal.
Cantam, um canto tristonho, a cigarra e a formiga.
Nem mesmo o tamanduá deu bandeira.
Bandeira o levará a seu lar...

" Eu me recolho no abandono de ser livre"


** Breve histórico de um dia sem Barros...


Marcos Alderico
13/11/2014 – 12:57

Nenhum comentário:

Postar um comentário