Estou aqui e
alhures,
No ontem que
não veio,
No amanhã
inesquecível,
Seja bonito ou
feio.
Sou o folhetim
de dor,
O cheiro sutil
das flores,
O seu putrefar
e fedor.
Sou a
observação dos fatos,
A queda dos
poderes,
A pedra nos
sapatos,
A incerteza e
o medo,
A aniquilação
dos seres
Por sua
própria moral.
Sou o fundo do
poço
De quem me acha
normal.
Sou o moderno
e o clássico.
Sou a veia sangrando
Aveia e mel.
Sou o mundo
mudando.
Mundano, sou o
sagrado e o céu.
Sou a
corrupção acéfala
E a punição lisonjeira.
Vejo o desvendar
das trapaças
E o fim da
sujeira.
Não tenho corpo
nem forma
Nem nobre, nem
escória
Sou cria do Tempo
...
Eu sou a História.
Marcos
Alderico
20/03/2016
19:27h
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