Não negaria um segundo de emoções já vividas por uma vida de razão. Quando não puder mais amar insensatamente a loucura da poesia como ela me ama, deixarei para trás este mundo sem conserto e algumas poesias partidas.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Ensinamentos
Levanto uma bandeira: a da paz.
Aquela que nos torna todos iguais.
E é sob este manto
Que vou entoando o meu canto
E solto o meu grito
Que, junto ao meu pranto,
Atinge o infinito
E retumba na alma,
Se batermos as palmas
E dissermos "não mais"
Não mais às bombas nucleares,
Não mais à poluição dos mares,
Não mais ao cidadão armado,
Não mais tanto sangue derramado,
Dando manchetes aos telejornais.
Desejo um mundo sem guerras, livre!
Chame isso de utopia ou sandice,
Mas quem foi mesmo que disse
Que não se pode mais sonhar?
Vai que você sonha junto comigo
E convençamos aos inimigos
Que o bom mesmo é amar?
E, sob a força deste sentimento,
Lembremo-nos de outro ensinamento
E a quem nos tenha ofendido
Possamos, então, perdoar?
Não se esqueça que a poesia é uma prece
E que quem a faz só fortalece
O poder que tem a fé.
Marcos Alderico
09/05/2011
10:23h
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Parabéns poeta, teus versos me encantaram!
ResponderExcluir...E que quem a faz só fortalece
ResponderExcluirO poder que tem a fé. (sensacional)
Adorei esta maneira de colocar a questão, muito conveniente e real.
bj
Catia
Os fios que tecem teu poema são cheios de sensualidade. Parabéns pelo espaço.
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