Não negaria um segundo de emoções já vividas por uma vida de razão. Quando não puder mais amar insensatamente a loucura da poesia como ela me ama, deixarei para trás este mundo sem conserto e algumas poesias partidas.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Melodia e saudade
Sou feito lobo, que apaixonado pela lua
A deseja alva e nua,
À distância sem a poder tocar.
Meu uivo é um canto melancólico.
Se fosse música, seria um blues:
Melodia e saudade...
Tristeza sem fim e um violão desafinado.
Ninguém para bater palmas, além da solidão.
Para a hora do sol, uma ressaca de Wisky,
Uma nota repetida e sem graça
Para aumentar minha agonia
E relembrar um amor que me deixou
Numa noite fria.
Abraçadas comigo pelas calçadas,
Pelos bancos das praças,
A sua falta e a Poesia, velha companheira
No amor como na dor...
Diante de mim, um abismo escuro me dá prazer.
Viver sem um amor, não é viver!
Não comungo dessa ideia, não sou consorte!
Com sorte encontre a morte,
Que é melhor que não a amar...
Marcos Alderico
08/04/2010 12:42h
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