domingo, 21 de agosto de 2011

Mau-humor de poeta


Não me leia. Prefiro assim.
Se é para ler somente,
Nem precisa chegar ao fim.
Saia da minha vida,
Saia da minha história,
Não perca tempo em lisonjas
Não as quero em minha memória,

 
Asquerosas e inúteis,
A lisonja é Irmã da vaidade,
Perniciosa à qualidade de o que se pretenda ser.

Um poeta não precisa de falsos carinhos,
De massagem no ego.
Já carrega os erros dos seus escolhidos caminhos
Colhidos dentre gentes e espinhos,
Ventres e vinhos.
 
O poeta é só.
Vive só.
Nasceu só
E só voltará ao pó.
Quem o quiser ler
Que o leia,
Sem a enfadonha obrigação de gostar.
Pois o poeta não é linha reta,
É sinuoso.
Silencioso em seu gritar,
Diz o seu sentir,
Ainda que sutil em seu mentir,
Pois “o poeta é um fingidor
finge tão completamente
que chega a fingir que é dor
a dor que deveras sente”­­Fernando Pessoa
Vá embora.
É chegada a hora
E a inspiração acabou...

Marcos Alderico
18/08/2011
10:22h

3 comentários:

  1. Olá Marcos! Adorei!
    Então... Como faço para adquirir seu livro? E queria te pedir um GRANDE favor! É que uma pessoa me disse que há erros de ortografia e concordância no meu Conto, será que vc pode verificar pra mim, e me dizer quais são? Achei dois erros de ortografia e já consertei! Então vc pode por favor verificar pra mim? Te agradeço! Aguardo resposta! E sobre o livro, é boleto bancário? Beijinhos, bye
    Anita do diarios-do-anjo.blogspot.com

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  2. eii..


    todos temos os nossos dias não tão bons né?

    bjoo

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  3. Oi Marcos... Passando pra deixar um OI!
    Postei a quarta parte do Conto, passa lá pra conferir e deixe sua opinião sincera!
    Beijinhos, bye

    Anita do diarios-do-anjo.blogspot.com

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