Não negaria um segundo de emoções já vividas por uma vida de razão. Quando não puder mais amar insensatamente a loucura da poesia como ela me ama, deixarei para trás este mundo sem conserto e algumas poesias partidas.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Teu Tupy
Esperava-te.
Nau ancorada num porto
Sob a prata enluarada luz de Jacy.
Sou teu tupy, Pery.
Vindo de distantes terras
para namorar-te,
Minha guarani'porã,
Cunhã porã do mar de Xaraés...
Presente de Tupã.
Sou teu bugre, sinhá!
Preguiçoso e mal-mandado,
Prisioneiro malandro, canhembora
Que aprendeu o caminho da fuga
Só pra poder te amar
Nas capoeiras,
Nas campinas,
Sob a relva,
Nas cachoeiras,
Nus, libertos pela poesia
Tu e eu.
Marcos Alderico
22/08/2010 01:19
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À musa - índia - Deusa
ResponderExcluirdespida de pudores
nessas outras odes, prever-se
perder-se em outras dores
e ganhar-se
Jogar. E ver rolarem-se dados
outros bocados
de outras leis
e seres a mais
Um entre o Outro ♥
"""
Marcos,
ResponderExcluirLinda sua poesia !
Também viajei em suas palavras ...
:)
Abraço e uma Noite de Paz.
Oi, marcos
ResponderExcluirJá era pra ter vindo aqui antes. Seu espaço está muito legal e seus poemas... quanto dom! Obrigada por passar lá no meu cantinho e já estou te seguindo.
Beijos com muito carinho!