Quando deixei tuas águas para trás
Deixei também minha infância
Que não volta mais
Tinha no peito esperança
Nos olhos saudades
Dos cabelos negros daquela morena
Como negro é o Rio Negro é o Rio-Mar
Deixei tuas águas querendo ficar
Deixei a morena querendo voltar
Mas dançam as horas
Na ciranda do tempo
A têmpora, agora, já esbranquiçou
A distância cruel minha infância apagou
E as fotografias ela desbotou
E foram tantos os acertos, os erros, enganos,
Tristezas, amigos, amores, paixões
E dias solitários como solitária é a ida
Para o mar do Rio Solimões
Te amo Amazonas
Te amo e vou regressar
O mundo tem cantos e coisas tão belas
Mas nenhuma delas
Os encantos de lá
Marcos Alderico
2000
Agradeço-te pelas palavras tão sinceras e declaro-te meu amor eterno. A reprocidade é verdadeira meu amor! Vc é realmente o meu poeta!
ResponderExcluirÉs um mar de quimera
ResponderExcluirtua poesia é amanteigada
beleza apaixonada
recitada é sonora
!