Um dia desses,
Não necessariamente hoje,
Tente sorver com toda a força do seu peito
O ar mais puro que a natureza possa lhe oferecer,
Aquele produzido com todo o carinho
E aromatizado com toda a delicadeza das seivas florais
E, então, aprenda a amar o vento;
Um dia desses, amanhã talvez,
Procure sentir no toque sutil e amável da água
Vinda dos mais longínquos recônditos da Terra,
Dos ribeirões, das cordilheiras ou dos subterrâneos,
Toda a pureza e a vida do útero da Terra
E, então, beba-a.
Não sinta que a água faz parte de você,
Mas que você é parte da água,
E, por isso, aprenda a amar as fontes;
Um dia desses, pode ser num feriado,
Quando você não estiver muito ocupado,
Olhe atentamente ao azul do céu,
Tomara que esteja um dia bem bonito
Para que você possa ver, também, o amarelo do sol
Iluminando a aquarela das manhãs de primavera
E, então, extasiado por tamanha luz,
Aprenda a amar as cores;
Um dia desses, não precisa ter pressa,
Quando você quiser ler esse poema,
Sinta a singeleza das palavras,
A cadência das imagens,
A sinceridade da mensagem,
E, então, aprenda a amar a Poesia;
Nesse dia, fuja de toda ideologia,
Liberte-se de qualquer filosofia
Que lhe queira fazer entender
Os motivos que tem o Amor.
Um dia desses, quem sabe agora,
Não tente imaginar para ele uma forma,
Nem um aroma, nem uma cor,
Apenas sinta sua presença,
Pois é a própria presença do Criador...
Não necessariamente hoje,
Tente sorver com toda a força do seu peito
O ar mais puro que a natureza possa lhe oferecer,
Aquele produzido com todo o carinho
E aromatizado com toda a delicadeza das seivas florais
E, então, aprenda a amar o vento;
Um dia desses, amanhã talvez,
Procure sentir no toque sutil e amável da água
Vinda dos mais longínquos recônditos da Terra,
Dos ribeirões, das cordilheiras ou dos subterrâneos,
Toda a pureza e a vida do útero da Terra
E, então, beba-a.
Não sinta que a água faz parte de você,
Mas que você é parte da água,
E, por isso, aprenda a amar as fontes;
Um dia desses, pode ser num feriado,
Quando você não estiver muito ocupado,
Olhe atentamente ao azul do céu,
Tomara que esteja um dia bem bonito
Para que você possa ver, também, o amarelo do sol
Iluminando a aquarela das manhãs de primavera
E, então, extasiado por tamanha luz,
Aprenda a amar as cores;
Um dia desses, não precisa ter pressa,
Quando você quiser ler esse poema,
Sinta a singeleza das palavras,
A cadência das imagens,
A sinceridade da mensagem,
E, então, aprenda a amar a Poesia;
Nesse dia, fuja de toda ideologia,
Liberte-se de qualquer filosofia
Que lhe queira fazer entender
Os motivos que tem o Amor.
Um dia desses, quem sabe agora,
Não tente imaginar para ele uma forma,
Nem um aroma, nem uma cor,
Apenas sinta sua presença,
Pois é a própria presença do Criador...
Marcos Alderico
01/08/2008
21:38h
01/08/2008
21:38h
Muito interessante esse poema, palavras que nos fazem parar e pensar, para quem não perdia tempo com poesias foi marcante conhecer um poeta que passa suas inspirações através das palavras. Essas que me ensinaram tudo isso...
ResponderExcluirParabens poeta meu...