Não negaria um segundo de emoções já vividas por uma vida de razão. Quando não puder mais amar insensatamente a loucura da poesia como ela me ama, deixarei para trás este mundo sem conserto e algumas poesias partidas.
terça-feira, 7 de junho de 2011
No meio da mata
Lá no meio da mata,
Onde o verde grita,
Maritacas se agitam,
A passarada canta
Para a macacada pular.
Lá no meio da mata,
Onde o céu se funde à terra
A vida não tem hora, nem data,
Não se confunde, nem erra.
Vai só acontecendo devagar
Sob uma orquestra de cores
A vegetação se renova
E a tarde vai chegando,
De mansinho, trazida pela chuva,
A mão e a luva a se encontrar.
Parece ter hora marcada,
Chega breve, faceira,
Leve, trigueira,
Leva o dia, lava a morte,
Louva a vida
De majestosa beleza
Da Mãe Natureza querida,
Às margens do Rio-Mar...
Marcos Alderico
18.05.2011
15:58h
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Lá no meio da Mata...
ResponderExcluironde nascemos como as palmeiras e vivemos como as aves...
Lá no meio da Mata... muitas recordações ficaram.
Grato pela descoberta das lembranças.
SOL da Esteva
http://acordarsonhando.blogspot.com/
Muito bom lá no meio da Mata!!
ResponderExcluirBoa Quarta Marcos!!
Cara, perfeito!
ResponderExcluirUma exaltação da natureza onde
as palavras se igualam a beleza
do lugar descrito!
Leve, forte e mágico!
Um abraço!
Moro no meio da mata atlântica e ao ler sua poesia vejo passar diante diante dos meus olhos o meu dia-a-dia. É exatamente assim. Cuidemos dela para que ela viva eternamente. Parabéns
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