segunda-feira, 13 de junho de 2011

Nossas horas

 


Horas minhas
Horas raras
Horas caras que me custam
Horas pagas que me assustam,
Pois sou todo dividido em horas.
Ora, bolas!
Hora para acordar,
Hora para dormir,
Hora para trabalhar,
E nesta não posso sorrir,
Nesta não posso sonhar.
Quede a hora do amor?
Como custa a chegar!
Que demora a quem namora...
E eu, aqui, nesta masmorra,
Só a tenho em poesia
E até que de saudade eu mais morra
Ressuscito em fantasia,
Pois, à  noite, no silêncio
Interrompido por gemidos
Sussurrarei em seus ouvidos
(Que delícias de momentos!)
Como é bom ser seu marido
Pondo fim aos meus lamentos
É bom demais ser seu amor...


Marcos Alderico
13/06/2011
9:36h

Um comentário:

  1. Olá, Estou encantada com seu blog,adorei seu poema!Lindo! Lindo!grande abraço....

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