Em quantas madrugadas permeadas de inquietude
Fiz-me repleto de silêncio e dor
Atazanado pela ausência angustiante
Dos dias em que vivemos o nosso amor?
Por quantos sinais vermelhos já passei?
Não por faltar-me responsabilidade
Antes que fora pelo fato de lembrar-me
Das torpes palavras ditas pela boca
Insana daquela que muito amei.
Quantas vezes fiz-me aos berros ser ouvido
Já que se calou para mim a voz
Que gritou para o mundo todo
Coisas que hoje se agonizam
Sem força suficiente para serem sequer
Mero gemido?
Nem mesmo as musas que o meu peito inventa,
Nem mesmo a sensatez que me falta
Ou o frio que me atormenta,
Nem o olhar quando se encontra perdido no tempo
Nada me faz aceitar
Mas tudo me faz entender
Que o passado quando se faz presente
É como pétalas ao vento...
Marcos Alderico
14/06/2004
17:04h
Quantas pétalas ao vento, quantas flores desfeitas, tão só porque o Amor existe.
ResponderExcluirParabéns, Amigo
SOL da Esteva
http://acordarsonhando.blogspot.com/
...e como as pétalas ao vento
ResponderExcluirflor deste gemido ausente
se vai perdendo o futuro
no presente...
Parabéns!
Bji
Lindo, meu querido!
ResponderExcluirO passado não é o que está feito, mas o que palavra alguma fará de novo. É por isso que tanto dói.
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Vim pegar o selinho mas não o encontrei. :(
Beijo,
Inês
Pétalas ao vento de um passado que não volta...
ResponderExcluirLindo poema!
Grata pelo selo... grata por ter se lembrado da minha pessoa!!! Já levei o meu!
bj
Gostei da temática do teu blog, estou te seguindo.
ResponderExcluirVi que um dos teus livros favoritos é "olhai os lírios do campo" de Erico Veríssimo. Recentemente escrevi uma espécie de resumo, crítica sobre o que achei e gostaria que você também desse a tua opinião: http://ironiascotidianas.blogspot.com/2011/06/olhai-os-sorrisos-sinceros.html
E como faz p conseguir esse livro?? eu Quero!!
ResponderExcluirBoa quarta Marcos =) vou atrás do selinho..rs ontem não consegui ver