Não negaria um segundo de emoções já vividas por uma vida de razão. Quando não puder mais amar insensatamente a loucura da poesia como ela me ama, deixarei para trás este mundo sem conserto e algumas poesias partidas.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
O fenômeno
Cheio de graça. Assim eu posso definir a atuação desse defensor, desse guerreiro brasileiro na sua última atuação em campo defendendo, ou melhor, atacando pelo Brasil. Gordo? Não interessa. Ele pode. Afinal, não está saindo de férias, está se aposentando dos gramados onde, aliás, travou grandes batalhas o nosso Aquiles, com seu arsenal de chutes certeiros, com sua frieza no momento fatal. Ele não jogava, brincava de coisa séria. Era um artista plástico a pintar em telas verdes pelos campos do planeta quadros que jamais sairão das mentes deste povo e do mundo. Ouso dizer que suas jogadas perfeitas eram verdadeiras poesias. Poesias escritas na linguagem mais simples. Na linguagem que o povo engende. E, de todos os ângulos que possa ser analisado ele é realmente um fenômeno. Um "fenomenino" brincando de ser grande. Um ser grande ainda com ar de menino. Acanhado, parece nem "dar bola" para a fama. Parece não ter percebido todo o bem que fez a este povo de quem, agora, se despede e que deseja a ele uma boa aposentadoria, boas vindas às arquibancadas da vida, aqui, junto a nós, torcedores, fieis que somos pelo futebol e por ele, o Fenômeno Fênix, que, agora, renasce para a história.
Marcos Alderico
08/06/2011
9:38h
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